Demolidor

Super-Herói que apareceu pela primeira vez em gibi próprio (“Daredevil” 1), em 1964. Um Sansão moderno, o Demolidor segue a linha dos heróis cegos da Era de Ouro (como “Black Bat” e “Dr. Meia-Noite”), que compensava sua deficiência ampliando seus outros sentidos. O Demolidor fechou o ciclo das grandes criações da editora Marvel, iniciado em 1961 com o “Quarteto Fantástico”.

Matt Murdock, a identidade secreta do herói, era filho do boxeador Jack “Batalhador” Murdock. Sem a mãe, e morando no pobre bairro da Cozinha do Inferno, em Nova York, o jovem idolatrava o pai e queria ser um boxeador também. Jack, porém, fez o garoto prometer que estudaria para se tornar alguém na vida. Ao se tornar um “rato de livros", Matt se tornou presa fácil dos valentões da escola, que o chamavam ironicamente de “Demolidor". Para não apanhar mais, ele passou a treinar e se exercitar secretamente. A vida dupla do adolescente logo teria uma reviravolta, quando salvou um idoso de ser atropelado. O jovem herói acabou sendo exposto a um tambor cheio de resíduo radioativo que havia caído do caminhão. O trágico acidente lhe tirou a visão, mas espanttosamente lhe concedeu seus sentidos hiperaguçados e um sentido de radar semelhante aos dos morcegos. A tragédia da infância de Matt ainda teria mais desdobramentos. Tempos depois, em fim de carreira, seu pai concordou em entregar uma luta para ganhar uma bolada para ajudar nos estudos do filho. Porém, ao ver seu garoto presente no público que assistia à luta, Jack não quis envergonhá-lo e acabou vencendo. Esta vitória selou sua morte, ordenada pelo promotor da luta corrupto. Mesmo cego, Matt prometeu vingar a morte de seu pai. Fazendo um disfarce, um uniforme de luta vermelho e amarelo, adotou a alcunha de “Demolidor" e foi atrás dos gangsters, sendo que o mandante do crime morreu de ataque cardíaco. Sendo estudante de direito, Matt interpretou o fato como justiça e, adaptando uma bengala com uma corda extensível, iniciou sua carreira de vigilante, promovendo a justiça quando a lei não agia. Após montar seu escritório de advocacia com o eterno colega Foggy Nelson, o Demolidor passou a perseguir a justiça em duas frentes: nos tribunais e nas ruas.

Os primeiros números foram escritos por Stan Lee e desenhados por Bill Everett (o criador do “Príncipe Submarino”) e Joe Orlando. Porém, a partir da quinta edição (com data de dezembro de 1964), a série entrou em uma nova fase, quando passou a ser desenhada por Wally Wood, que conferiu ao Demolidor um novo uniforme e um visual moderno aos episódios. Apesar do sucesso, Wood não se adaptou ao esquema de trabalho de Lee (chamado de “o método Marvel”) e caiu fora. Foi substituído então no n° 12 (janeiro de 1966) por John Romita, cujo bonito traço aumentou ainda mais a popularidade do herói. Entre os outros artistas que fizeram o Demolidor a partir de então estão Gene Colan, Gil Kane, Paul Gulacy e Frank Miller.

A ERA EBAL 1. Os direitos de publicação do “Demolidor" no Brasil são comprados pela EBAL (Editora Brasil América Ltda.) em 1969 - e são publicados 31 números p&b de 1969 a 1972, dos quais 28 números mensais - do 1 ao 28 - e 3 números bimensais - do 29 ao 31. 2. O título "O Demolidor" é encerrado, e a conclusão da história do número 31 de "O Demolidor" (1972) na EBAL é publicada em "Homem-Aranha" #70 (em 1975), da mesma editora. Mistério: só que a história na verdade não acaba no 70... no final desta história do 70 de HA/EBAL há o anúncio da continuação: "no próximo número: prisão viva"... onde está o final desta história? Ao que parece, nunca foi publicada por aqui.

PERÍODO G.E.A. 3. 1972. Os direitos do personagem passam para o G.E.A. (Grupo de Editores Associados) com material similar ao publicado nos EUA, cores, papel, de muita qualidade. O G.E.A. prefere chamar o herói de "Defensor Destemido". O grupo pede falência em um ano. São lançados apenas 3 números.

Fonte: Guia dos Quadrinhos

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